quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cigarro causa danos ao DNA em apenas 30 minutos após inalação, conforme dados publicados pela American Chemical Society

Estudo publicado na revista Chemical Research in Toxicology, da American Chemical Society, mostra que o cigarro causa danos ao DNA em apenas 30 minutos após a inalação, além dos conhecidos malefícios causados após anos de uso.
Os cientistas analisaram, no exame de sangue1 de 12 voluntários, o efeito dos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), principalmente do fenantreno, uma substância presente na fumaça do cigarro.  Em apenas 15 a 30 minutos após a inalação, os participantes apresentaram níveis máximos desta substância, a qual tem potencial de formar um produto tóxico no sangue1, podendo causar mutações que levam à formação de vários tipos de tumores malignos. O efeito é rápido, equivale a injetar a substância na corrente sanguínea.
Até o momento, os pesquisadores não puderam determinar exatamente como os PAHs causam danos ao DNA humano. Mas o presente estudo é o único a investigar a ação destas substâncias sem a interferência de outras fontes de exposição, como a poluição do ar e o tipo de dieta.
Fonte: Chemical Research in Toxicology

GnRH: risco de diabetes e doenças cardiovasculares em pacientes que recebem tratamento para o câncer de próstata, segundo informação do FDA

O Food and Drug Administration (FDA) informou que as bulas dos agonistas do GnRH (hormônio1 liberador de gonadotrofina) estão sendo atualizadas para descrever um aumento no risco de diabetes2 e certas doenças cardiovasculares3 em pacientes que estão em tratamento do câncer4 de próstata5 com estes medicamentos.
A orientação para a atualização das bulas é baseada na revisão de vários estudos sobre o tema, muitos dos quais relatam um risco baixo mas estatisticamente significativo de diabetes2 e doenças cardiovasculares3 em pacientes recebendo a medicação. Os médicos devem avaliar os riscos e benefícios do uso de tais drogas para tratar o câncer4 de próstata5.
Os pacientes em uso da medicação devem dosar periodicamente sua glicemia6 e monitorar sua hemoglobina7 glicosilada. Também devem ser avaliados para sinais8 e sintomas9 de doenças cardiovasculares3 e orientados adequadametne pela profissional que os acompanha.
Fonte: FDA

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mercado para novos medicamentos contra o diabetes deve disparar



The New York Times
Por Alex Berenson

Mesmo neste período em que os índices de incidência de diabetes chegam a patamares epidêmicos em todo o mundo, quatro novas drogas estão gerando otimismo entre médicos especializados no tratamento da doença, assim como entre os analistas de Wall Street, que vêem no tratamento do diabetes um mercado enorme e em crescimento.

As novas drogas por si só não reverterão os índices crescentes de diabetes do tipo 2, um mal que afeta cerca de 20 milhões de norte-americanos, e que está estreitamente vinculado à obesidade e à falta de atividade física. E os médicos acautelam que, até um futuro visível, o diabetes continuará sendo uma doença que piora progressivamente e que causa complicações devastadoras.

Mas os profissionais dizem que as novas drogas são reforços importantes para o arsenal de tratamentos, já que atuam diferentemente dos medicamentos existentes contra a doença, e geram efeitos colaterais relativamente brandos.

Com a expectativa de que o mercado anual para os remédios para o diabetes atinja o patamar de pelo menos US$ 25 bilhões em todo o planeta até 2011, em relação aos US$ 15 bilhões atuais, as indústrias farmacêuticas têm investido pesadamente em novas abordagens para o tratamento da doença. E dados apresentados na conferência científica anual da Associação Americana de Diabetes na semana passada sugerem que essas indústrias estão tendo pelo menos algum sucesso.

Os analistas estão otimistas quanto às perspectivas comerciais de todos os quatro medicamentos, prevendo que eles se transformarão em sucessos de venda, responsáveis, cada um deles, pela arrecadação de mais US$ 1 bilhão em todo o mundo.

Os medicamentos provavelmente terão um custo anual entre US$ 1.500 e US$
2.000 por paciente, um valor maior do que os dos tratamentos existentes,
dizem os analistas. "Mesmo assim, o Byetta obteve de forma relativamente
fácil a aprovação da maior parte dos planos de saúde, e o Galvus e o Januvia provavelmente também contarão com a mesma aprovação, já que as complicações causadas pelo diabetes são muito caras, fazendo com que o tratamento com estas drogas seja relativamente eficiente sob o ponto de vista dos custos", afirma Richard Evans, analista do Stanford C. Bernstein and Co., um banco de investimentos.

Evans observa que o Exubera pode encontrar dificuldade para obter a
aprovação dos planos de saúde, já que ele se constitui apenas em uma nova forma de um tratamento já existente. A insulina injetável custa geralmente cerca de US$ 1.200 por ano por paciente. Os pacientes portadores de diabetes tipo 2 perdem vagarosamente a capacidade de produzir insulina, um hormônio secretado pelo pâncreas que controla a quantidade de açúcar no sangue, e os seus corpos se tornam cada vez mais resistentes à insulina que eles produzem. As complicações resultantes dos últimos estágios de diabetes podem ser devastadoras, incluindo cegueira e amputações.

Os atuais medicamentos contra o diabetes atuam reduzindo a quantidade de
açúcar no sangue, seja pela sensibilização do corpo à insulina, seja
encorajando o pâncreas a produzir uma maior quantidade deste hormônio. Mas, com o passar do tempo, as terapias convencionais tendem a perder a
eficiência, e a maioria dos pacientes acaba tendo que aplicar insulinas em si próprios. É por isso que as novas drogas, com as suas novas abordagens, estão gerando tanto interesse.

O Galvus, da companhia farmacêutica suíça Novartis, e o Januvia, da Merck, elevam o nível de um hormônio que é produzido naturalmente, e que é liberado no estômago e nos intestinos quando as pessoas comem. Este hormônio, o GLP-1, faz com que o pâncreas produza mais insulina, e ao mesmo tempo desestimula o fígado a produzir açúcar.

Tanto o Galvus quanto o Januvia, que são algumas vezes chamados de
gliptinas, parecem gerar poucos efeitos colaterais, e atuam bem em conjunto com as drogas existentes contra o diabetes, segundo resultados de pesquisas apresentados na conferência da Associação Americana de Diabetes. Embora a FDA ainda precise concluir a sua avaliação das drogas, é quase certo que elas sejam aprovadas, afirma Evans. Os médicos também estão otimistas.

"Elas se constituem em uma outra classe de medicamentos capazes de nos ajudar", afirma o médico Joel Zonszein, diretor do centro de diabetes clínico do centro Médico Montefiore, no Bronx, em Nova York. Zonszein diz que foi pago para falar em nome da Merck, mas que não atuou como consultor nem exerceu nenhuma outra função na companhia.

O Galvus e o Januvia não parecem ser tão potentes no que diz respeito à redução do nível de açúcar no sangue quanto o Metformin, o atual remédio de primeira linha para o tratamento do diabetes. Mas devido aos seus efeitos colaterais brandos, eles provavelmente serão administrados em conjunto com o Metformin, substituindo um grupo mais antigo de drogas contra o diabetes - conhecidas como sulfonilureas - que são administrados aos pacientes como segunda ou terceira opção de tratamento, de acordo com Zonszein e outros médicos. As sulfonilureas provocam aumento de peso em vários pacientes, e geram um alto risco de hipoglicemia, a redução do nível de açúcar no sangue, uma condição potencialmente perigosa que pode ocorrer quando os níveis de insulina sobem muito rapidamente.


Os analistas de Wall Street estão otimistas em relação ao Galvus e ao
Januvia, prevendo que cada uma dessas drogas possa gerar vendas anuais de até US$ 2 bilhões.

A quarta nova droga é o Exubera, a insulina inalável da Pfizer, que foi
aprovada pela FDA em janeiro, e que a Pfizer pretende começar a
comercializar neste mês. A insulina, o tratamento padrão para os estados
adiantados de diabetes desde a década de 1920, é o método mais potente para o controle do nível de açúcar no sangue, e é usada diariamente por cerca de cinco milhões de norte-americanos.

Mas até então ela só estava disponível na forma injetável. A Pfizer
argumenta que o Exubera atrairá pacientes que deveriam estar tomando
insulina, mas que não têm disposição para aplicar as injeções em si mesmos.

"Nenhum outro medicamento é tão capaz de fazer os pacientes atingirem os
seus objetivos como a insulina", afirma o médico endocrinologista Michael Berelowitz, vice-presidente da Pfizer.

Mesmo assim, alguns outros médicos e analistas dizem que os benefícios do Exubera têm sido exagerados, especialmente porque testes clínicos
demonstraram que a droga reduz ligeiramente a capacidade dos pacientes de respirar.

"O paciente e o médico precisarão avaliar cuidadosamente quais são os
benefícios e os riscos reais", alerta Buse.


O sucesso do Byetta fez com que alguns médicos questionassem se os pacientes de diabetes temem tanto as injeções como alega a Pfizer. Assim como a insulina, o Byetta precisa ser injetado. Mas, ao contrário da insulina, o Byetta causa perda de peso significativa em muitos pacientes, e parece apresentar pouquíssimo risco de provocar hipoglicemia. O efeito colateral mais comum do Byetta é a náusea, que pode ser severa.

A Eli Lilly e a Amylin, que em conjunto fabricam o Byetta, não fizeram
propagandas do remédio para os consumidores, e sim diretamente para os
médicos. Mesmo assim, a demanda pela droga aumentou enormemente desde o ano passado, crescendo mais rapidamente do que previam tanto os analistas quanto as companhias. De acordo com as companhias farmacêuticas, cerca de 200 mil pacientes usam atualmente o Byetta, e os analistas esperam que as vendas neste ano sejam de quase US$ 400 milhões.

Enquanto isso, as companhias estão testando uma versão do Byetta que só
precisará ser injetada uma vez por semana, e não diariamente. Caso aprovada, essa droga, atualmente chamada de exenatide LAR, superará facilmente o patamar de US$ 1 bilhão em vendas anuais, segundo a opinião dos analistas.

Alan Garber, professor de medicina da Universidade Baylor, diz que os
pacientes não se importam em injetar o Byetta, já que o remédio causa
redução de peso. Além disso, alguns estudos realizados com animais parecem indicar que o Byetta pode fazer com que o pâncreas volte a produzir células beta, que produzem a insulina, diz Garber. Garber não fez consultorias para a Lilly ou a Amylin.

O médico Dennis Kim, diretor de assuntos médicos da Amylin, disse que a sua companhia e a Lilly estão conduzindo estudos para determinar se o Byetta poderia ajudar a promover a regeneração das células do pâncreas. Mas essa é uma tarefa difícil, diz Kim, já que os pesquisadores não podem pedir eticamente a voluntários que estes se submetam a biópsias pancreáticas.

Epidrat Sensi

Desenvolvido pela Schering Plough, com matérias primas especialmente direcionadas para a limpeza da pele e do couro cabeludo sensíveis. É hipoalergênico, sem fragrância, corante ou parabenos. Possui duas apresentações: sabonete líquido com 60 gramas e shampoo com 120 ml.Desenvolvido pela Schering Plough, com matérias primas especialmente direcionadas para limpeza da pele e do couro cabeludo sensíveis. É hipoalergênico, sem fragrância, corante ou parabenos. Possui duas apresentações: sabonete líquido com 60 gramas e shampoo com 120 ml.

Ascarbose ( Glucobay®)

Formas farmacêuticas e apresentações
Comprimidos orais com 50 e 100 mg de acarbose em embalagens com 30 e 60 comprimidos.

Informações técnicas
A acarbose é um oligossacarídeo complexo de administração oral inibidor da a-glicosidase que atua retardando a digestão dos carboidratos ingeridos na dieta, reduzindo o aumento da concentração de açúcar no sangue após as refeições. Como conseqüência da redução da glicemia diminuem os níveis de hemoglobina glicosilada em pacientes portadores de diabetes mellitus do Tipo II (não-insulino-dependente).

Mecanismo de ação:
Ao contrário das sulfoniluréias, a acarbose não aumenta a secreção de insulina. A ação anti-hiperglicêmica da acarbose advém de uma inibição competitiva e reversível da α-amilase pancreática e das enzimas hidrolisantes da α-glicosidase ligada à membrana intestinal. A α-amilase pancreática hidrolisa os amidos complexos em oligossacarídeos no intestino delgado, enquanto que as α-glicosidases da membrana intestinal hidrolisam os oligossacarídeos, os trissacarídeos e os dissacarídeos em glicose, assim como outros monossacarídeos, na borda das vilosidades do intestino delgado.
Em pacientes diabéticos, esta inibição enzimática resulta em retardo da absorção da glicose e em diminuição da hiperglicemia pós-prandial. Em virtude de seu diferente mecanismo de ação, acarbose  apresenta melhor controle glicêmico. Este efeito soma-se ao das sulfoniluréias quando estes dois elementos são usados em associação. A acarbose não tem atividade inibitória contra a lactase e, conseqüentemente, não se espera que ela induza à intolerância à lactose. 

Interações medicamentosas
Certos medicamentos tendem a produzir hiperglicemia e interferir no controle da glicemia. Entre estes medicamentos incluem-se:
·         Tiazídicos e outros Diuréticos,
·         Corticosteróides,
·         Fenotiazinas,
·         Produtos Tiroidianos
·         Estrogênicos
·         Anticoncepcionais Orais
·         Fenitoina
·         Ácido Nicotínico
·         Simpatomiméticos
·         Bloqueadores dos canais de cálcio
·         Isoniazida.
 
Na administração simultânea com acarbose , o paciente deve ter sua glicemia observada de perto e quando tais medicamentos forem retirados dos pacientes em uso de acarbose  associado a sulfoniluréias ou insulina, estes devem ser acompanhados de perto para que qualquer evidência de hipoglicemia seja detectada.
 
Adsorventes intestinais (p. ex.: carvão) e medicamentos à base de enzimas digestivas, que atuam sobre carboidratos (p. ex.: amilase, pancreatina), podem reduzir o efeito de acarbose  e não devem ser ingeridos concomitantemente.

Aglucose® da Sigma Pharma para diabéticos tipo 2

O  Aglucose®, da Sigma Pharma, é uma nova opção de tratamento para o diabetes tipo 21 que previne o desenvolvimento da doença em pacientes com intolerância à glicose2, possui eficácia comprovada e custo acessível. Tem como princípio ativo a acarbose3 que retarda a absorção de glicose2, sendo especialmente indicado para o controle da glicemia pós-prandial4.