quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Granulados e fluxo

 Muitos pós, devido a seu tamanho pequeno, forma irregular ou características de superfície, são muito aderentes (coesivos) e não permitem uma boa fluidez.
Baixa fluidez resultará, freqüentemente, numa variação de peso indesejável no produto final (influenciando a densidade aparente de prensagem).
 A segregação pode ocorrer devido a diferenças nos tamanhos de partículas ou densidades de componentes da mistura. Geralmente, partículas menores e/ou mais densas se concentram na base de um recipiente, sendo que as partículas maiores e/ou com menor densidade se concentram no topo desse mesmo recipiente.
Uma granulação ideal conterá todos os componentes da mistura na proporção correta em cada grânulo, dificultando a segregação dos ingredientes.
 Também é muito importante controlar a distribuição do tamanho dos grânulos, pois, embora os componentes individuais não apresen­tem segregação, se ocorrer uma larga distribuição granulométrica na massa granulada, pode ocorrer segregação.
Se isto acontecer nos equipamentos que fazem o enchimento de moldes para a prensagem de pisos cerâmicos, resultarão produtos com grandes variações de peso e espessura.
Isto porque estas máquinas são controladas e fazem o enchimento através de volume em lugar de peso. Se regiões diferentes no silo de armazenamento (ou no alimentador do equipamento) apresentarem grânulos de tamanhos diversos -provavelmente com densidades diferentes - um determinado volume em cada região vai conter um peso diferente de grânulos.
A granulação da mistura desses pós, em determinadas faixas granulométricas, permite uma melhoria significativa nas propriedades de fluidez desses materiais. Para formar grânulos, ligações devem ser estabelecidas entre as partículas (pó), de tal forma que essas ligações forneçam uma adesão, suficientemente forte, para prevenir a “quebra” ou o rom­pimento dos grânulos nas operações subsequentes do processo industrial.

Fonte: A Granulação de Materiais. Bernardes, L. J. L., GranTec Tecnologias Para Homogeneização e Granulação de Materiais Rua Serra Azul, 308, 13413-000, Piracicaba, São Paulo, Brasil

Diabetes Care: menos de meio litro de água ao dia pode aumentar a glicemia

Pessoas que bebem menos de 500 ml de água por dia podem ser mais propensas a desenvolver níveis glicêmicos mais altos, de acordo com estudo publicado pelo periódicoDiabetes Care. O estudo demonstra uma correlação entre a ingestão de água e os níveis de glicose no sangue, mas não prova a relação de causa e efeito entre eles. Suspeita-se de que o hormônio vasopressina possa estar envolvido.
Pesquisadores franceses descobriram que pessoas que tomam menos de 500 ml de água ao dia podem ter seus níveis glicêmicos aumentados. Estes achados foram publicados pelo periódicoDiabetes Care.
A ingestão de água altera os níveis de vasopressina, um hormônio antidiurético, no sangue. Pesquisadores franceses realizaram um estudo com 3.615 homens e mulheres de meia idade, com glicemia de jejum basal normal. O estudo teve nove anos de seguimento.
Durante o acompanhamento, houve 565 novos casos de hiperglicemia e 202 casos novos de diabetes mellitus. A ingestão de água foi inversamente e independentemente associada ao risco de desenvolver hiperglicemia.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Insônia crônica aumenta risco de ataque cardíaco, diz estudo

Houve controle do índice de massa corporal e pressão arterial

Pesquisadores noruegueses acompanharam, durante mais de 11 anos, um grupo formado por homens e mulheres para um estudo sobre a insônia crônica.

A apneia do sono não entrou na análise, uma vez que foi associada a doenças cardiovasculares. Mas houve controle do índice de massa corporal e pressão arterial, dois fatores altamente correlacionados ao transtorno.

Os 52.610 indivíduos responderam a questionários em que relatavam, entre outras abordagens, a dificuldade de cair no sono, a frequência que acordavam e não conseguiam voltar a dormir e a assiduidade com que acordavam com a sensação de terem dormido mal.

Após ajustar diversos fatores de saúde e estilo de vida, os cientistas descobriram que aqueles que descreveram problemas para adormecer mostraram um risco relativo 45% maior de sofrer um ataque cardíaco, em comparação com quem nunca apresentou problemas do gênero.

As pessoas com dificuldade para voltar a dormir tiveram um aumento de 30% no risco, enquanto que entre aquelas que acordavam se sentindo cansadas, a porcentagem foi de 27%.

"É apenas um único estudo", disse o autor principal, o médico Lars Laugsand, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. Ele acrescentou: "São necessários outros estudos para tentar explicar os mecanismos que estão por trás dessas associações, que ainda não estão claros."

A pesquisa está disponível na internet, no jornal "Circulation".


Fonte: New York Times

 

Organização Mundial da Saúde planeja reforma financeira


A Organização Mundial da Saúde planeja realizar reformas financeiras, com vistas a atender a cortes orçamentários, devido à crise econômica internacional, anunciou um alto funcionário da OMS.

As propostas incluem a redução do tamanho da sede da agência sanitária da ONU, em Genebra, com a transferência dos funcionários para trabalhar em áreas menos caras, disse a jornalistas o diretor estratégico da OMS, Daniel Lopez-Acuna.

O corpo executivo da organização anunciou, após uma sessão extraordinária, celebrada esta semana, que a organização planeja realizar "reformas ambiciosas com vistas a fortalecer as fundações de uma organização que já é robusta e dotá-la de capacidade de resposta aos desafios da saúde pública do século XXI".

Lopez-Acuna afirmou não esperar uma mudança do dia para a noite. As reformas na organização de 63 anos, com uma equipe de cerca de 8.500 funcionários ao redor do mundo será "um processo que levará algum tempo", acrescentou.

Em maio, os 193 países da OMS adotaram um orçamento de austeridade para 2012-2013 em face do déficit de cerca de US$ 300 milhões em contribuições de doadores, provocado pela crise.
Cerca de 300 funcionários da sede serão demitidos e serão necessárias reformas futuras.

Os recursos serão transferidos de forma crescente para programas internos, explicou Lopez-Acuna, e algumas atividades podem ser suspensas totalmente dependendo do financiamento e das prioridades.

O comunicado do conselho executivo se seguiu a uma reunião de três dias. A entidade voltará a se reunir em janeiro para examinar formas de "antecipar melhor e ser mais flexível em seu financiamento".

Neste ínterim, autorizou os líderes da OMS a tomar "medidas imediadas", concluiu o comunicado, sem dar maiores detalhes.


Fonte: AFP - R7

Campanha de conscientização para destinação correta de medicamentos ganha mais um aliado

Foi lançado no dia 04, na Câmara Municipal de Campo Grande, o Programa “Destino Consciente”, que busca conscientizar a população sobre os riscos de descartar os remédios de forma inadequada, poluindo o meio ambiente.
Para o presidente do CRF/MS, Dr. Ronaldo Abrão, a iniciativa vem agregar forças ao trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo CRF/MS e pela Câmara Municipal de Campo Grande. “A Campanha para a destinação correta de medicamentos vencidos da Câmara Municipal já foi considerada pela categoria como uma grande vitória. Agora com o Programa Destino Consciente, temos a certeza de que a semente plantada pelo CRF/MS já está dando bons frutos”, ressaltou Abrão.
Em seu discurso, durante a solenidade de lançamento, Abrão falou sobre os riscos oferecidos a saúde humana e ao meio ambiente, pelo descarte inadequado dos medicamentos vencidos.
DESTINO CONSCIENTE
A iniciativa da Rede São Bento conta com o apoio do presidente da Casa de Leis, vereador Paulo Siufi, autor da Lei Complementar nº 168/10, que autoriza o Poder Executivo a implantar pontos de entrega voluntária de medicamentos vencidos e institui a política de informação sobre os riscos ambientais causados pelo descarte incorreto desses produtos, no âmbito do município de Campo Grande.
A Campanha “Destino Consciente” tem como objetivo proteger os consumidores e o meio ambiente dos riscos de medicamentos vencidos. “Criamos essa campanha porque sabemos que a maioria da população não tem noção do risco que é lançar os medicamentos vencidos no lixo ou em outro lugar qualquer. Os danos podem ser sérios para as pessoas e para o meio ambiente”, afirma Flávia Buainain, farmacêutica da Rede de Drogarias São Bento.
Além de evitar que os clientes mantenham medicamentos sem condições de uso em casa, o programa pretende fazer a triagem e levantamento de dados dos medicamentos vencidos com a parceria dos acadêmicos do Curso de Farmácia da Universidade Anhanguera-UNIDERP.


Fonte: CRF/MS com informações da Câmara Municipal