sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Eficácia e segurança da linagliptina em comparação à glimepirida em diabéticos tipo 2 inadequadamente controlados com metformina foram demonstradas em estudo divulgado pelo The Lancet


A adição de uma sulfonilureia à metformina melhora o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2, mas está associada àhipoglicemia e ao ganho de peso. O objetivo do ensaio clínico de não-inferioridade, randomizado, duplo-cego, foi comparar um inibidor da dipeptidil peptidase-4 (linagliptina) à uma sulfonilureia comumente usada (glimepirida) em pacientes com diabetes tipo 2inadequadamente controlados com a metformina. O presente estudo mostrou dois anos de eficácia e segurança da linagliptina em comparação à glimepirida.
Pacientes com diabetes tipo 2 e hemoglobina glicosilada A1c (HbA1c) variando entre 6,5 a 10%, em uso estável de monoterapia com metformina ou metformina associada a outro antidiabético oral (retirado durante a triagem clínica), foram distribuídos aleatoriamente para receber linagliptina (5 mg) ou glimepirida (1-4 mg), por via oral, uma vez ao dia. O desfecho primário foi a mudança na HbA1c basal em relação à 104° semana de tratamento no estudo.
Um total de 777 pacientes foi aleatoriamente designado para o uso de linagliptina e 775 para o uso de glimepirida. Na análise do desfecho primário foram incluídos 764 pacientes do primeiro grupo e 755 do segundo. A redução média da HbA1c basal foi semelhante em ambos os grupos, usando linagliptina ou glimepirida. Menor número de participantes apresentou hipoglicemia ouhipoglicemia grave quando em uso de linagliptina em comparação ao uso de glimepirida. A linagliptina foi significativamente associada a menos eventos cardiovasculares.
Os resultados deste estudo de longo prazo colaboram para as evidências clínicas e bases de eficácia comparativa para as opções de tratamento disponíveis para pacientes com diabetes mellitus tipo 2. As descobertas podem melhorar a tomada de decisão para o tratamento clínico, quando a metformina por si só não for suficiente para o controle glicêmico.

Medicamentos contra ressaca


Os analgésicos geralmente são utilizados para o alívio de dores moderadas, como a dor de cabeça por exemplo.


Quem costuma estar em baladas ou micaretas sabem que no outro dia alguns sintomas como dores, enjoos e desconfortos, sendo esses fatores os responsáveis pela automedicação contra a ressaca. Antiácidos, analgésicos e medicamentos para mal estar e enjoos são os mais comprados nas farmácias.

Depoimento A: “Quando a gente ia para períodos de férias levávamos uma caixinha com todos os remédios, tanto pra curar como pra aumentar o efeito do álcool.” (Sim, isso é um absurdo).

É importante lembrar que consumir medicamento sem prescrição ou nenhuma orientação (como nesse caso) pode ser perigoso, fato é que numa dessas viagens, aconteceu de uma das pessoas do grupo entrar em coma alcoólico.

A Coordenadora Farmacêutica da Rede Farmais, Dafne Estevão, deu uma algumas explicações importantes sobre os perigos e a correta utilização de alguns tipos de medicamentos para controlar os efeitos indesejáveis da ressaca. Confira e cure a sua de forma consciente!

Os analgésicos geralmente são utilizados para o alívio de dores moderadas, como a dor de cabeça, por exemplo. A combinação desses medicamentos com outras drogas pode ser perigosa.

Nunca se deve tomar uma dose maior do que a recomendada, achando que o medicamento irá resolver o problema mais rapidamente, isso é prejudicial ao organismo.

O uso desses medicamentos juntamente com o álcool pode causar tontura, perda da coordenação motora e redução dos reflexos, o que piora ainda mais a situação do motorista embriagado.
O ácido acetilsalicílico, encontrado na Aspirina e em outros analgésicos, se combinado com álcool, pode causar irritação na mucosa gástrica e aumentar o risco de hemorragia gastrintestinal.

Já na interação de álcool com Paracetamol, outro princípio, que é encontrado em medicamentos como o Tylenol, por exemplo, o risco de causar danos ao fígado é grande.