terça-feira, 17 de maio de 2011

Esporotricose

Doença subaguda ou crônica do homem e animais.
Agente etiológico: Sporothrix schenckii
É um fungo dimórfico que causa a micose subcutânea mais comum do Brasil.

A contaminação ocorre por traumatismo do fungo geofílico.

Manifestações clínicas:
Cutâneo linfática
Cutânea localizada
Cutânea disseminada
Extra cutânea - pulmonar e óssea.

A esporotricose cutâneo linfatica começa com cancro esporotricóide, lesão trajeto ascendente, formando nódulos indolores, podendo amolecer e ulcerar. Comum nos membros em adultos, e em crianças é comum na face.

Diagnóstico
Exame direto: amostra clínica feita a partir da raspagem ou punção, biopsia da pele ou orgãos pronfundos; raramente encontrado.

Cultura: crescimento de 3 a 5 dias, colônia enrugada com bordos enegrecidos(melanina), ramificadas e septadas, conídios em cachos terminais. A 37ºC a levedura é amarelada.

Tratamento
A esporotricose que afecta a pele costuma espalhar-se muito lentamente e raramente é mortal. A infecção cutânea é tratada com itraconazol por via oral. Outra alternativa é prescrever iodeto de potássio, mas não é tão eficaz e causa efeitos colaterais na maioria dos doentes, tais como erupção cutânea, congestão nasal e inflamação dos olhos, boca e garganta. Se a infecção se propagar por todo o organismo e puser em perigo a vida da pessoa, administra-se anfotericina B endovenosa; no entanto, segundo os resultados obtidos em grande número de casos, o itraconazol oral revela-se de eficácia igual ou mesmo superior.

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