Por
ocasião, deparar com alguns tipos de pergunta de jovens na farmácia, resolvi
ter o atrevimento de falar sobre esse pequeno tema aqui no blog. Deixar claro
alguns pontos, como tomar o medicamento, eficácia e efeitos do mesmo.
De
forma geral, existem vários métodos contraceptivos, que variam desde métodos
simplesmente físicos até métodos químicos, são estes: anticoncepcionais, DIU,
diafragma, camisinha, entre outros. Mas como existe aquela famosa frase: “regras
não foram criadas pra serem seguidas, mas para serem quebradas” (algo do tipo),
por vários tipos de motivos (sejam eles quais forem), diariamente as mulheres
acabam tendo relações sem uso de proteção, quase sempre com parceiros fixos.
Nesses casos surgem uma série de situações em que a mulher busca por uma
alternativa de emergência ou deixam ver no que dá. No caso do método de
emergência, geralmente é a contracepção mediante altas concentrações hormonais
(pílula do dia seguinte).
A
pílula do dia seguinte pode ser usada no dia seguinte a relação sexual, tendo
efeito esperado apenas até 48 horas após a relação (isso quer dizer que se
passou mais de 48 horas, não adianta tomar). E nada de tomar mais de uma vez a
cada 6 meses, pois a pílula perde a sua eficácia, além do que, por causa da
concentração elevada, é provável que algumas reações adversas ocorram.
Ponto
crítico positivo: Por causa do uso da pílula anticoncepcional, ocorreu queda da
taxa de abortos em mais de 50% dos
casos.
Ponto
crítico da incompreensão: A pílula do dia seguinte não é abortiva. O que ela
faz é bloquear a ovulação, e consequentemente diminuir as chances de gravidez.
Como
tomar o medicamento: Existem duas escolhas, ou tomar os 2 comprimidos juntos
nas primeiras 24 horas, ou tomar 1 comprimido e depois de 12 horas, tomar o
outro.
No
caso de quem já fizer uso de algum anticoncepcional, quando tomar a pílula do
dia seguinte, espere a menstruação vir e só então recomece.
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